Largámos menos mal em frente à doca de Belém em direção à Cova do Vapor. Desta vez à bolina com o Carioca a disputar bordos.
Estava a correr-nos bem, aproveitámos uns saltinhos de vento favoráveis e fomos virando de bordo conforme o vento.
Na bolina ainda démos luta |
Ía tão despistado com o balão que nem me apercebi do pessoal a fugir do arrasto |
O pior foi depois da rondagem, subimos o spi mas ele não quiz colaborar, caiu-nos o saco borda fora e na sequência deu uma enroladela. Distraí-me com todo este trabalho e quando dei por ela estava na fronteira duma rede de arrasto que lançam por aquelas bandas. Perdemos muito tempo, o vento caíu e tivémos que rumar Rio acima com a corrente contra e o vento pela popa. Cambadelas, enroladelas do spi no estai. Aconteceu de tudo.
O resto foi sem história, ficámos cá pra trás na classificação.
Enfim é a vida.
Vou deixar fotos que me cederam desta regata e da anterior, a tal da cacetada valente.
O Breeze a bolinar em força |
Aqui o Dominó a apanhar com a rajada |
Inté...
1 comentário:
Caro Miguel
As regatas realmente só acabam quando se cruza a linha! Quando da bolina, nós no Carioca ficámos de boca aberta com o andamento do Breeze à bolina. Velocidade e ângulo ! Depois da Trafaria é que a nossa matreirice pagou dividendos. É que já tivémos a cena dos pescadores vezes sem conta e passámos a estar de olho vivo! Idem em relação à corrente do rio quando se passa de uma margem para outra. Depois à pôpa foi sem história dado o avanço adquirido. As nossas desculpas. O Breeze merecia mais! Fica para a próxima.
Um abraço
João Guimarães Marques
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