quarta-feira, 15 de julho de 2009

Arcachon- Corunha

Tivemos visitas dos nossos amigos por diversas vezes.
Feliz por largar amarras.
A comida não podia ser má!Olhem para os sorrisos!
Ok! Sr. Mergulhador!

Sempre um olho na genoa!

Dia 1 lá fomos para Arcachon buscar o Breeze, chegámos lá a meio da noite depois dos 900 e tal Km's de carrinha gentilmente cedida pelo Pedro. Que era para vir mas não pôde mas mesmo assim ajudou muito.
Aprendi que six quatre zero é 6000 e lá conseguimos entrar no hotel não sem fazer alguma algazarra na calma da cidade estival.
No dia seguinte entrámos no barco e tivemos de fazer uma limpeza geral até porque o convoyeur tinha tido problemas com o filtro do gasoleo e ainda havia restos de gasoleo no fundo.
Problema resolvido restava reconhecer cabos e velas para preparar a viagem.
Até chegámos a tempo ao jantar francês com muita gente simpática e comida a preceito.
No dia 3 pela manhã resolveram fazer a largada dentro da Ria que até é muito larga. A barra é especialmente bonita com multiplos tons de azul devido aos fundos de variáveis, deve ser manhosa com vento....
Largámos bem, nas calmas porque a regata era longa e o vento fraco.
Tripulação jovem e bem disposta, nunca tinhamos navegados junto. As coisas correram pelo melhor no primeiro dia e progredimos alegremente com um ventinho de menos de 15 nós apropriados à experimentação do barco.
No segundo dia o vento começou a faltar, cada vez mais fraco, céu encoberto com abertas, só soprava quando alguma nuvem mais preta se aproximava.
Assim continuou até à penultima tarde fraco e na maioria das vezes de proa. Nesse dia à noite tive uma regata com uns pesqueiros que se divertiram a jogar ao gato e rato comigo. Quando vinha a bolinar para o mar os marotos que vinham ao arrastro mesmo na direção do vento aceleravam e punham-se na minha proa. Eu para evitar complicações fazia novo bordo a terra para ganhar barlavento. Saía de terra com rota para cruzá-los pela proa à vontade mas quando me aproximava eles davam outra vez à vante com mais força e atravessavam-me pela proa.
À terceira resolvi ir mais a terra e quando virei para cima eles voltaram para tras. Perdemos tempo nisto porque no mar estava mais vento, mas enfim......
De qualquer forma para a Joana, o Juiz, o Afonso, o Gustavo, o Gonçalo e eu foram uns dias bem passados a navegar no meio do mar com bom ambiente e sem demasiada regatite.
Curioso que no meio disto tudo conseguimos comer bem e inclusivamente fazer um jantar com toda a gente à mesa no meio do Atlantico com as velas todas em cima.
Ainda tentámos até à ultima chegar dentro do tempo limite mas não deu, o vento rodou para o lado errado e manteve-se de proa até ao fim.
Não houve classificação porque ninguém chegou dentro do tempo limite.

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